Atividade física como moderadora na ansiedade associada à COVID-19 em estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v45i0.92974Palavras-chave:
COVID-19, ansiedade cognitiva, exercício físico, saúde mental, análise fatorialResumo
A pandemia do COVID-19 teve um grande impacto na saúde mental da população universitária, por isso é essencial gerir alternativas de adaptação. Meta. O objetivo do estudo foi analisar o efeito moderador da atividade física (AF) nos níveis de ansiedade gerados por experiências durante a pandemia de COVID-19 em estudantes universitários. Método. Estudo transversal, correlacional-explicativo, realizado em universitários (n = 922; 36,66% homens e 63,34% mulheres; 19,97 ± 2,92 anos). Um questionário ad hoc foi aplicado para medir o medo do COVID-19, bem como o CUXOS-D para níveis de ansiedade e o IPAQ-s para avaliar a AF. Foram realizadas análises descritivas, inferenciais e de moderação, além do fatorial exploratório e confirmatório para o CUXOS-D. Resultados. Observa-se a influência do medo da COVID-19 nos níveis de ansiedade cognitiva, que é moderada por níveis de AF alta (F [3.918] = 21,58; p < 0,001). Da mesma forma, observa-se que as mulheres percebem maior ansiedade e realizam menos AF do que os homens. A análise fatorial do CUXOS-D foi satisfatória. Conclusão. A AF pode ter efeitos positivos que moderam o impacto gerado pela COVID-19 na ansiedade na comunidade universitária.
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