Gestão esportiva na América Latina: horizonte epistemológico e perspectivas atuais

Autores

  • Kevin Daniel Rozo Rondón Universidad Nacional Abierta y a Distancia - UNAD
  • Keyla Andrea Porras Ramírez
  • Oscar David Bolívar Silva
  • Jorge Alexander Castro
  • Julie Alexandra Liévano

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v46.92540

Palavras-chave:

Palabras clave: Gestión deportiva, administración deportiva, Latinoamérica, epistemología, revisión.

Resumo

Este artigo apresenta um balanço das tendências e perspectivas atuais da gestão esportiva na América Latina. Foi realizada uma revisão sistemática dos estudos publicados sobre gestão esportiva na região de 1990 a 2021. Conclui-se que há uma ambiguidade na distinção entre administração esportiva e gestão esportiva. Propõe-se uma reflexão epistemológica que nos leva a pensar que enquanto a administração esportiva é um ramo da administração aplicada ao campo do esporte; a gestão do esporte é um campo de estudo interdisciplinar mais amplo que contém teorias, métodos e discursos das ciências econômicas e sociais, ciências do esporte e ciências da educação. A gestão esportiva contém a administração esportiva, mas não se esgota nela, é mais ampla. Ambos têm a finalidade de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos disponíveis para atender aos objetivos das organizações esportivas, mas a gestão esportiva o faz de forma mais holística ao incluir ferramentas de administração, mas também de outras áreas do conhecimento. Por fim, são propostas aplicações práticas desta dissertação no setor esportivo e propostas de futuras linhas de pesquisa.
Palavras-chave: gestão, administração, esportes, América Latina, epistemologia.

Biografia do Autor

  • Keyla Andrea Porras Ramírez
       

Referências

Aragón, P. (1992). Técnicas de dirección y marketing para entidades deportivas. Málaga: Unisport.

Babiak, K. (2007). Determinants of interorganizational relationships: the case of a canadian nonprofit sport organization. Journal of Sport Management, 21(3), 338- 376.

Bakirtas, H. (2013). Impact of sales promotion on purchase decision of consumers: an application in tourismsector. Journal of Human Sciences, 10(1), 676-694.

Cárdenas, A. & Feuerschütte, S. (2014). Atuação de gestores esportivos: atividades e responsabilidades. Revista intercontinental de gestão desportiva, 4(2), 271-283.

Cardona Mejía, L., Padierna Cardona, J., Córdoba, M., & González, E. (2013). Fundamentos conceptuales en torno al área de la administración deportiva. Educación física y deporte, 32(2), 1478-1478.

Cardona, L., & Padierna, J. (2017). Administración y gestión de organizaciones deportivas. Medellín, Colombia: Editorial Universidad de Antioquia.

Carranza, D. (2021). Sports or physical activity management: global intervention model. Retos, (39), 961-972.

Chalip, L. (2006). Toward a Distinctive Sport Management Discipline. Journal of Sport Management, 20(1), 1–21

Chelladurai, P. (1994). Sport management: defining the field. European Journal for Sport Management, 1(1), 7-21.

Chelladurai, P. (2014). Managing Organizations: For Sport and Physical Activity a Systems Perspective. Routledge.

Commission On Sport Management Accreditation. (2010). Accreditation principles and self-study preparation. Reston: COSMA.

DaCosta, L. (ed.) (2005). Atlas do esporte no Brasil: atlas do esporte, educação física, atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de Janeiro: Shape

Ferkins, L. & Shilbury, D. (2010). “Developing board strategic capability in sport organisations: the national-regional governing relationship”, Sport Management Review, 13 (3), 235-254.

Funk, D. C., Mahony, D. & Havitz, M. (2003). Sport consumer behavior: Assessment and direction. Sport Marketing Quarterly, 12(4), 200-205.

Gallardo, L., & García-Unanue, J. (2020). Los datos, las analíticas y la digitalización como claves del futuro en la Gestión Deportiva pública y privada. Comunicación y Hombre, 16, 133-149. Recuperado de: https://doi.org/10.32466/eufv- cyh.2020.16.586.133-149

Gaya, A. (2008). Ciências do movimento humano: introdução à metodologia da pesquisa. (pp. 304-304). Porto Alegre: Artmed.

Gutiérrez, J. (2010). Administración deportiva. Educación Física y Deporte, 18(2), 101–107.

Izquierdo, A., Del Castillo, J., Sancho, J. iz, & Abella, C. P. (2007). Los profesionales de la organización y gestión de actividad física y deporte en las instalaciones deportivas y entidades: características socio-demográficas y formativas. RICYDE. Revista Internacional de Ciencias del Deporte, 3(8), 25-38.

Jackson, S., Hitt, M. & DeNisi, A. (2003). Managing Knowledgefor Sustained Competitive Advantage: Designing Strategiesfor Effective Human Resource Management. San Francisco, CA: Jossey-Bass.

Jiménez Muñoz, J. & Martins, C. (2020). Educação Física como tecnologia política dos corpos: demarcando o problema. Brazilian Journal of Development, 6(12), 99818-

Jinga, G. (2015). Strategic management in sports organizations. Marathon, 7(1), 97-106.

Ko, Y. (2013). Sport Management and Marketing: Overview and Recommendation for Future Research. RICYDE. Revista Internacional de Ciencias del Deporte 9(33), 205-207.

Lopes, J. & Pires, G. (2004). Gestão do Desporto: novos desafios, diferentes soluções. Povos e Culturas, (9), 407-430.

Mazzei, L., de Oliveira, N. S., Junior, A. & da Cunha Bastos, F. (2013). Uma análise da produção acadêmica brasileira em marketing esportivo enquanto área multidisciplinar. Revista Brasileira de Marketing, 12(4), 183-200.

Mazzei, L. C., & da Cunha Bastos, F. (Eds.). (2012). Gestão do esporte no Brasil: desafios e perspectivas. São Paulo: Icone Editora.

Mazzei, L. C., Amaya, K., & Bastos, F. C. (2013). Programas acadêmicos de graduação em Gestão do Esporte no Brasil. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 12(1), 219-234. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/4458/4130

Mazzei, L. & Rocco Junior, A. (2017). Um ensaio sobre a Gestão do Esporte: Um momento para a sua afirmação no Brasil. Revista de Gestão e Negócios do Esporte, 2(1), 96-109.

Mestre, J. & García, E. (1999). La gestión del deporte municipal. Barcelona, España: INDE Publicaciones.

Miragaia, D., Brito, M. & Ferreira, J. (2016). “The role of stakeholders in the efficiency of nonprofits sportsclubs”, Nonprofit Management & Leadership, 27(1), 113-134.

Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group (2009) Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement.PLoS Medicine 6(7).Recuperado de: https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097

Morales, M. (2009). La Organización y Gestión de las actividades físico deportivas en la Universidad: un caso práctico. Málaga, España: Universidad de Málaga.

Moreno Polo, Y. (2014). Modelo de gestión deportiva para el municipio de Quibdó. Suma de Negocios, 5(12), 148-157.

Mosquera, A. (2007). Hacia una gestión moderna del servicio deportivo y recreativo municipal costarricense. MHSALUD: Revista en ciencias del movimiento humano y salud, 4(2). Doi:10.15359/mhs.4-2.3

Navarro, J. (2013). Construcción teórica del sistema y estilo gerencial en las direcciones de deportes de las instituciones de Educación Superior venezolanas. Investigación y postgrado, 28(1), 147-164.

Nogueras, M., Guerrero, L., & Marhuenda, A. (2002). La gestión deportiva a debate. I congreso de gestión del deporte. Revista de biomecánica, (37), 19-21.

Parkhouse, B. (1991). The management of sport: Its foundation and application. Estados Unidos: Mosby Inc.

Parkhouse, B. (2004). The management of sport: its foundation and application. 4th ed.

Boston: McGraw-Hill.

Pazos-Couto, J. & Trigo, E. (2014). Motricidad Humana y gestión municipal. Estudios pedagógicos (Valdivia), 40(1), 373-387.

Pires, G. & Sarmento, J. (2001). Conceito de Gestão do Desporto. Novos desafios, diferentes soluções. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 1(1), 88–103.

Pitts, B.G. & Stotlar, D.K. (2002). Fundamentals of sport marketing. 2nd ed.

Morgantown: Fitness Information Technology.

Povill, A. (2010). Apunts. Educación Física y Deportes (1985-2010). Pasado, presente y futuro. Apunts Educación Física y Deportes, (100), 3-5.

Puttini, R., Manfiolete, L., Jiménez Muñoz, J., Da Silva, C., Higa, C., Bersi, R., & Guimarães, A. (2016). Humanities in the field of Human Motricity. Motricidade, 12(3), 2-5.

Quispe, J., & Rivera, J. (2018). Estrategias competitivas y gestión deportiva: Una perspectiva de la Teoría Basada en Recursos aplicada al sector del fútbol. Journal of Economics, Finance and Administrative Science, 23 (44), 29-59.

Ramos, J. (1993). Modelos de gestión de instalaciones deportivas en la Comunidad Valenciana. (Tesis doctoral). Universidad de Valencia, España.

Ramos-Carranza, I., Medina-Rodríguez, R., Morales-Sánchez, V., Morquecho, R., & Ceballos, O. (2015). La gestión efectiva de instalaciones deportivas públicas: diseño de un instrumento. Revista Iberoamericana de psicología del ejercicio y el deporte, 10(2), 285-291.

Robbins, S. & Stuart-Kotze, R. (1990). Management: concepts and applications.

Scarborough: Prentice-Hall Canada.

Rocha, C. & Bastos, F. (2011). Gestão do esporte: definindo a área. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 25, 91-103.

Sánchez, J., & Santamaría, D. (2005). Descripción de la gestión del deporte colombiano: planeación o empirismo. Revista digital efdeportes, 10(88). Recuperado de: https://www.efdeportes.com/efd88/gestion.htm

Sanderson, A. & Siegfried, J. (2003). Thinking about competitive balance. Journal of Sports Economics, 4, 255-279. Doi: https://doi.org/10.1177/1527002503257321

Sandino Rodríguez, M. (2017). Perfil profesional del dirigente deportivo regional: Valle del Cauca y Risaralda. Revista Interamericana de Investigación, Educación y Pedagogía, 10(2), 79-90.

Santos, M., Freire, E., Bastos, F. & Mazzei, L. (2019). A percepção dos gestores sobre os objetivos do esporte nos municípios. Cuadernos de Psicología del Deporte, 19(3), 179-189.

Shilbury, D. (2011). Competition: The Heart and Soul of Sport Management.

Journal of Sport Management, 26, 1-10.

Silva, D., Santos, M., & Ávila, M. (2013). Intersetorialidade nas políticas públicas de esporte e lazer no município de Ilhéus-BA. Conexões, 11(3), 13-35.

Sordi, J. & Theobald, R. (2017). As habilidades dos gestores esportivos: um estudo de caso em Novo Hamburgo. Revista Gestão e Desenvolvimento, 14(2), 141-154.

Valente, L. (2011). O perfil do gestor desportivo: um estudo nos Centros de Esportes e Lazer na Prefeitura de Manaus (tesis maestral). Universidad Técnica de Lisboa, Portugal.

Vargas Olarte, C. (2012). Ciencias del Deporte: Evolución de aspectos teórico científicos. Entramado, 8(1), 140-165. Recuperado de: https://doi.org/10.18041/1900- 3803/entramado.1.3420

Vargas Olarte C. (2018). Gestión y política pública del deporte. Revista Libre Empresa, 15(1), 169-184

Villamarín S. (2004). Administración de las organizaciones de Educación Física, Recreación y Deporte. Santander del Quilichao, Colombia: Imprelibros.

Zapata Montoya, G. L., Zapata Calderón, G. A., & Zapata, Y. G. (2010). Gestión y características administrativas de las ligas deportivas del departamento de Antioquia 2000-2010. Revista Politécnica, 6(11), 25 - 37.

Publicado

28-09-2022

Edição

Secção

Revisões teóricas sistemáticas e/ou metanálises

Como Citar

Rozo Rondón, K. D., Porras Ramírez, K. A. ., Bolívar Silva, O. D. ., Castro , J. A. ., & Liévano , J. A. . (2022). Gestão esportiva na América Latina: horizonte epistemológico e perspectivas atuais. Retos, 46, 1015-1021. https://doi.org/10.47197/retos.v46.92540