Memória de trabalho e controle inibitório em jogadores de beisebol universitários

Autores

  • Alan de Jesús Gómez Rosales
  • Angel Alejandro Morquecho Mendez
  • Luis Tomás Rodenas Cuenca

DOI:

https://doi.org/10.47197/retos.v42i0.88071

Palavras-chave:

Memória de Trabalho, Controle Inibitório, Neuropsicologia, Beisebol

Resumo

O desempenho ideal no esporte requer processos neuropsicológicos, como funções executivas. Entre eles estão a memória de trabalho (TM) e o controle inibitório (IC). Foi descrito que aqueles que praticam esportes autodidáticos, como o beisebol, obtêm pontuações localizadas na faixa alta em tarefas correspondentes à MT e IC, assim como os batedores tendem a obter pontuações mais elevadas em tarefas de controle inibitório em comparação com aqueles que não batam e atletas de outros esportes. Este estudo avalia as diferenças no desempenho de jogadores universitários de beisebol em tarefas de IC e MT e sua relação com o tempo de prática desse esporte. Trinta e dois jogadores pertencentes a um time universitário de beisebol foram avaliados por meio de subtestes pertencentes à Bateria BANFE-2. Os resultados mostram pontuações correspondentes à faixa alta nas tarefas correspondentes ao MT e ao IC para todos os participantes. Diferenças significativas foram encontradas nos escores de IC entre batedores e arremessadores (p <0,01). Nas tarefas de MT as diferenças não foram significativas (p <0,5). Os resultados obtidos suportam a hipótese de que rebatedores obtêm escores mais altos do que em CI do que não rebatedores e que jogadores de beisebol em geral apresentam alto desempenho em capacidades como CI e MT, portanto, pode-se inferir que as demandas do beisebol são importantes fator no desenvolvimento de processos como os abordados neste estudo.

Publicado

01-10-2021

Edição

Secção

Monográfico: Empreendedorismo em Educação, Esportes e Saúde. Baños, Fuentes, Bae

Como Citar

Gómez Rosales, A. de J., Morquecho Mendez, A. A., & Cuenca, L. T. R. (2021). Memória de trabalho e controle inibitório em jogadores de beisebol universitários. Retos, 42, 939-946. https://doi.org/10.47197/retos.v42i0.88071