Situação de aprendizagem interdisciplinar baseada na educação de aventura: desafio na natureza
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v72.114734Palavras-chave:
educação de aventura, caminhadas, orientação, aprendizagem baseada em projetos, educação secundáriaResumo
Introdução e Objectivo. A Lei Orgânica 3/2020 incorpora a educação ambiental como um elemento-chave do currículo, promovendo experiências de aprendizagem baseadas em desafios da natureza. Neste contexto, desenvolve-se uma abordagem interdisciplinar baseada em situações de aprendizagem (SAA), favorecendo o ensino aplicado.
Metodologia. Este estudo apresenta uma SAA inspirada no modelo de Educação de Aventura (EA) de Baena-Extremera (2011), integrando a Educação Física, a Geografia e a História, e a Biologia e a Geologia, com o objetivo de promover uma aprendizagem experiencial e significativa.
A intervenção foi realizada junto de 269 alunos do 1.º e 3.º anos do Ensino Secundário Obrigatório (ESO) (homens = 48,6%; mulheres = 51,4%) e foi estruturada em três fases. Na primeira, foram introduzidos os princípios da EA. Na segunda, os alunos elaboraram um percurso de aventura através da aprendizagem baseada em projetos. Finalmente, na terceira fase, foi implementado o percurso concebido, permitindo a aplicação dos conhecimentos adquiridos num contexto de vida real.
Resultados. Os resultados demonstram melhorias na satisfação, motivação e intenção dos alunos em participar em atividades desportivas.
Conclusões. Esta proposta representa uma inovação curricular em Educação Física, promovendo a aprendizagem ativa, o trabalho em equipa e a ligação ao meio natural, o que contribui para o desenvolvimento integral dos alunos.
Referências
Baena Extremera, A. (2011). Programas didácticos para Educación Física a través de la educación de aventura. Espiral. Cuadernos del profesorado, 4(7), 3. https://doi.org/10.25115/ecp.v4i7.914
Baena-Extremera, A., y González-Melero, E. (2024). Beneficios psicológicos, cognitivos, fisiológicos y académicos que aportan las actividades físicas en el medio natural. Revisión bibliográfi-ca. EmásF, Revista Digital de Educación Física, 15(86).
Baena-Extremera, A., y Granero-Gallegos, A. (2015). Educación física a través de la educación de aven-tura. Tandem. Didáctica de La Educación Física, 45.
Baena-Extremera, A., y Granero-Gallegos, A. (2013). Efectos de un programa de Educación de Aventu-ra en orientación hacia el aprendizaje, la satisfacción y el autoconcepto en la escuela secunda-ria. Revista Iberoamericana de Diagnóstico y Evaluación Psicológica, 36(36), 163–182.
Baena-Extremera, A., Granero-Gallegos, A., Pérez-Quero, F. J., Bracho-Amador, C., y Sánchez-Fuentes, J. A. (2013). Motivation and motivational climate as predictors of perceived importance of Physi-cal Education in Spain. South African Journal for Research in Sport, Physical Education and Rec-reation, 35(2), 1-13.
Blázquez, D. (2016). Métodos de enseñanza en Educación física. Enfoques innovadores para la enseñan-za de competencias. Inde.
Bridges, E, M. (1992). Problem based learning for administrators. ERIC Clearing house on Educational Management.
Chawla, L. (2020). Childhood nature connection and constructive hope: A review of research on con-necting with nature and coping with environmental loss. People and Nature, 2(3), 619-642.
Fernández-Río, J. (2018). Participación equitativa e igualdad de oportunidades de éxito: sexto y sépti-mo elementos básicos del aprendizaje cooperativo. In J. Fernández-Río, R. Sánchez-Gómez, & A. Méndez-Giménez, XI Congreso Internacional de Actividades Físicas Cooperativas (pp. 669-574).
Galeana, L. (2006). Aprendizaje basado en proyectos. Revista Ceupromed, 1(27), 1-17.
Galera, A. D. (2001). Manual de didáctica de la Educación Física I. Una perspectiva constructivista mo-derada. Barcelona: Editorial Paidós.
García Romero, C., Méndez-Giménez, A., y Cecchini-Estrada, J. A. (2021). Estudio longitudinal y trans-versal de metas de logro 3x2 y autodeterminación en el contexto de la educación física. Apunts. Educación Física y Deportes, 144(2), (pp. 81–84). https://doi.org/10.15366/rimcafd2022.87.002
García-Valcárcel, A., y Basilotta, V. (2017). Aprendizaje basado en proyectos (ABP): evaluación desde la perspectiva de alumnos de Educación Primaria. Revista de Investigación Educativa, 35(1), (pp113-131). https://doi.org/10.6018/rie.35.1.246811
Gijbels, D., Dochy, F., Vanden Bossche, P., y Segers, N. (2005). Effect of problem-based learning: A metaanalysis from the angle of assessment. Review of Educational Research, 75, (pp. 27–61). https://doi.org/10.3102/00346543075001027
Granero-Gallegos, A. y Carrasco-Poyatos, M. (2020). La enseñanza competencial en la educación supe-rior. En: N. Gómez-López, y J. M. Fernández Campoy. Las metodologías didácticas innovadoras como estrategia para afrontar los desafíos educativos del siglo XXI (pp. 41-52). Dykinson
Granero-Gallegos, A., López-García, G. D., y Carrasco-Poyatos, M. (2024). Cómo diseñar situaciones de aprendizaje en educación física: del currículo al aula. Nuevos escenarios psicológicos, educativos y sociales en la educación superior (pp. 103-121). Octaedro
Gras-Velázquez, A. (2020). Project-based learning in second language acquisition: Building communi-ties of practice in higher education. Routledge. https://doi.org/10.4324/9780429457432
Hernández, F. (2000). Los proyectos de trabajo: la necesidad de nuevas competencias para nuevas formas de racionalidad. Educar, 26, (pp. 39-51). https://doi.org/10.5565/rev/educar.272
Herron, J. H., y Major, C. H. (2004). Community college leaders attitudes problem based learning as a method for teaching leadership. Community College Journal of Research and Practice, 28(10), (pp. 805–821). https://doi.org/10.1080/10668920390276984
Hidalgo, D. R., y Ortega-Sánchez, D. (2022). El aprendizaje basado en proyectos: una revisión sistemá-tica de la literatura (2015-2022). HUMAN REVIEW. International Humanities Review/Revista Internacional de Humanidades, 14(6), (pp. 1-14). https://doi.org/10.37467/revhuman.v11.4181
Hortigüela, D., Pérez-Pueyo, A., y González, G. (2019). Pero… ¿A qué nos referimos realmente con la evaluación formativa y compartida?: Confusiones habituales y reflexiones prácticas. Revista Iberoamericana de Evaluación Educativa, 2(1), (pp. 13-27). https://doi.org/10.15366/riee2019.12.1.001
Hortigüela-Alcalá, D., Pérez-Pueyo, A., y Hernando-Garijo, A. (2022). En búsqueda de acuerdos sobre los fines pedagógicos que han de regir en la Educación Física. Sportis, 8(2), (pp. 255-282). https://doi.org/10.17979/sportis.2022.8.2.8874
Khudik, S. V., Bliznevskaya, V. S., Khudik, A. A., y Bliznevsky, A. Y. (2020). Synergetic approach to for-mation of integrated specialization for academic elective physical education and sport course. Teoriya i Praktika Fizicheskoy Kultury, 2, (pp. 27-29).
Larmer, J., Mergendoller, J. R., y Boss, S. (2015). Setting the standard for project based learning: A proven approach to rigorous classroom instruction. ASCD.
Ministerio de Educación y Formación Profesional (2022). Real Decreto 217/2022, de 29 de marzo, por el que se establece la ordenación y las enseñanzas mínimas de la Educación Secundaria Obliga-toria.
Molleda, A. H., López, J. G., y Pueyo, Á. P. (2023). Situación de aprendizaje en Educación Física y Física y Química: el enfoque interdisciplinar en la LOMLOE. Retos, 47, (pp. 146-155). https://doi.org/10.47197/retos.v47.95150
Navarro, D., Pellicer, I., y Collado, J. (2020). Modelos Pedagógicos en Educación Física/Daniel Navarro Ardoy, Juan Ángel Collado Martínez, Irene Pellicer Royo (1a ed.). Independently published. Aprendizaje cooperativo, ¿quieres llegar rápido o lejos? (pp. 95-119)
Prieto, J. L. (2022). Situaciones de Aprendizaje en Educación Física en secundaria en Andalucía: Sports to break barriers. Revista Española de Educación Física y Deportes, 436 (4).
Sliwa et al., (2017). Engaging Students in Physical Education: Key Challenges and Opportunities for Physical Educators in Urban Settings. Journal of Physical Education, Recreation & Dance, 88(3), (pp. 43-48). http://dx.doi.org/10.1080/07303084.2017.1271266.
Uria-Valle, P., y Gil-Arias, A. (2022). Diseño, aplicación y evaluación de unidades híbridas en Educación Física: un estudio basado en la teoría de la autodeterminación. Retos, 45, (pp. 245–258). https://doi.org/10.47197/RETOS.V45I0.91767
Williams, A., y Wainwright, N. (2020). Re-thinking adventurous activities in physical education: Mod-els-based approaches. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, 20(3), (pp. 217–229). https://doi.org/10.1080/14729679.2019.1634599
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Estrella González-Melero, José Antonio Sánchez-Fuentes, Miguel Hurtado Barroso

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess