Impacto do treino em circuito na distância total percorrida e no VO2 máximo em jogadoras de críquete de nível nacional do Bangladesh
DOI:
https://doi.org/10.47197/retos.v69.113599Palavras-chave:
Treino em circuito, Aptidão cardiorrespiratória, Jogadoras de críquete, VO2máx, Teste de recuperação intermitente Yo-YoResumo
Contexto e objetivo do estudo: Este estudo investiga o efeito do treino em circuito na aptidão cardiorrespiratória de jogadoras de críquete de nível nacional no Bangladesh. Trinta jogadoras de diferentes posições de jogo (rebatedoras, lançadoras e polivalentes) foram selecionadas aleatoriamente e submetidas a um desenho pré-teste/pós-teste sem grupo de controlo.
Material e métodos: A principal medida da aptidão cardiorrespiratória foi avaliada através do Teste de Recuperação Intermitente Yo-Yo Nível 1 (YYIRT1), no qual se registou a distância total percorrida e o VO₂ máximo. As jogadoras participaram num programa de treino em circuito três vezes por semana, durante quatro semanas. Foram observadas melhorias significativas na distância total percorrida e no VO₂ máximo em todas as categorias de jogadoras (rebatedoras, lançadoras e polivalentes).
Resultados: Após o programa de treino em circuito de quatro semanas, foram encontradas melhorias significativas dentro do grupo na distância total percorrida e no VO₂ máximo em todos os grupos. Os batedores, os lançadores e os polivalentes aumentaram a sua distância total em 48,92%, 53,36% e 30,51%, respetivamente (todos p < 0,001). O VO₂ máx. melhorou em 8,68%, 9,11% e 5,00%, respetivamente (todos p < 0,001). Foram observados efeitos significativos do tempo tanto para a distância total percorrida como para o VO₂ máx. (p < 0,001), e as interações tempo × grupo também foram significativas (p ≤ 0,05). Nenhum efeito de grupo significativo foi encontrado. Conclusões: O estudo conclui que o treino em circuito pode efetivamente melhorar a aptidão cardiorrespiratória das jogadoras de críquete, contribuindo para um desempenho ideal em competições de nível nacional. As descobertas apoiam a integração do treino em circuito em programas regulares de fitness para atletas, ajudando-os a satisfazer as exigências físicas do críquete.
Referências
Nilesh, AF. (2023). Effect of Circuit Training Program on Motor Fitness Components and Skill Abilities of Under-19 Football Players. International Journal of Science and Research (IJSR), 12(3), 127–133. https://doi.org/10.21275/SR23302210033
Ahamad, G., Naqvi, S. K., Beg, M. M. S., & Ahmed, T. (2015). A Web based System for Cricket Talent Iden-tification, Enhancement and Selection (C-TIES). Procedia Computer Science, 62, 134–142. https://doi.org/10.1016/j.procs.2015.08.426
Anitha, J., Kumaravelu, P., Lakshmanan, C., & Govindasamy, K. (2018). Effect of plyometric training and circuit training on selected physical and physiological variables among male Volleyball players. International Journal of Yoga, Physiotherapy and Physical Education, 3(4), 26–32. https://doi.org/10.22271/sports.2018.v3.i4.07
Bandyopadhyay, A. (2020). Modification of Cooper’s 12-min Run Test to Predict Maximum Oxygen Uptake in Indian Cricketers. International Journal of Physical Education, Fitness and Sports, 72–78. https://doi.org/10.34256/ijpefs2029
Christie, C. J., Todd, A. I., & King, G. A. (2008). Selected physiological responses during batting in a simu-lated cricket work bout: A pilot study. Journal of Science and Medicine in Sport, 11(6), 581–584. https://doi.org/10.1016/j.jsams.2007.08.001
Constable, M., Wundersitz, D., Bini, R., & Kingsley, M. (2021). Quantification of the demands of cricket bowling and the relationship to injury risk: A systematic review. BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation, 13(1), 109. https://doi.org/10.1186/s13102-021-00335-8
Fitrian, Z. A., Graha, A. S., Nasrulloh, A., Munir, A., Асмара, М., & Irsyad, N. Y. (2023). The effect of circuit training, fartlek, and small-sided games on maximum oxygen consumption capacity building in futsal players. Health, Sport, Rehabilitation, 9(2), 48–60. https://doi.org/10.34142/HSR.2023.09.02.04
Haskell, W. L., Lee, I.-M., Pate, R. R., Powell, K. E., Blair, S. N., Franklin, B. A., Macera, C. A., Heath, G. W., Thompson, P. D., & Bauman, A. (2007). Physical Activity and Public Health: Updated Recom-mendation for Adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Medicine & Science in Sports & Exercise, 39(8), 1423–1434. https://doi.org/10.1249/mss.0b013e3180616b27
Heinrich, K. M., Spencer, V., Fehl, N., & Carlos Poston, W. S. (2012). Mission Essential Fitness: Compari-son of Functional Circuit Training to Traditional Army Physical Training for Active Duty Mili-tary. Military Medicine, 177(10), 1125–1130. https://doi.org/10.7205/MILMED-D-12-00143
Jacobs, J., Olivier, B., Brandt, C., & Jafta, G. (2024). Physical Profiles of All-Rounders, Batters, and Bow-lers in Sub-Elite Women’s Cricket. Journal of Strength & Conditioning Research, 38(6), 1095–1102. https://doi.org/10.1519/JSC.0000000000004747
Khattak, I. U., Zia Ul Islam, S., & Manzoor, M. (2020). Effects of Circuit Training on Cardio-Respiratory Endurance Among College Students. Global Regional Review, V(III), 40–47. https://doi.org/10.31703/grr.2020(V-III).05
Koley, S. (2011). A study of anthropometric profile of indian inter-university male cricketers. Journal of Human Sport and Exercise, 6(2), 427–435. https://doi.org/10.4100/jhse.2011.62.23
Kumar, D., Kumar, S., Kumar, N., & Sagre, S. (2023). Effects of circuit training on selected physical fit-ness components of kabaddi players. Sports Science & Health Advances, 1(2), 143–148. https://doi.org/10.60081/SSHA.1.2.2023.143-148
Kumar, M. (2016). Physiology Effect of Circuit Training on Strength Speed and Flexibility Among Fast Bowlers in Cricket. International Journal of Physical Education, Fitness and Sports, 5(1), 17–21. https://doi.org/10.26524/1614
Marín-Pagán, C., Blazevich, A. J., Chung, L. H., Romero-Arenas, S., Freitas, T. T., & Alcaraz, P. E. (2020). Acute Physiological Responses to High-Intensity Resistance Circuit Training vs. Traditional Strength Training in Soccer Players. Biology, 9(11), 383. https://doi.org/10.3390/biology9110383
Mola, D. W., & Bayisa, G. T. (2020). Effect of circuit training on selected health-related physical fitness components: The case of sport science students. Turkish Journal of Kinesiology, 6(4), 142–148. https://doi.org/10.31459/turkjkin.812512
Noakes, T. D., & Durandt, J. J. (2000). Physiological requirements of cricket. Journal of Sports Sciences, 18(12), 919–929. https://doi.org/10.1080/026404100446739
Orchard, J., Newman, D., Stretch, R., Frost, W., Mansingh, A., & Leipus, A. (2005). Methods for injury sur-veillance in international cricket. Journal of Science and Medicine in Sport, 8(1), 1–14. https://doi.org/10.1016/S1440-2440(05)80019-2
Pote, L., King, G., & Christie, C. (2020). Strength and conditioning practices of franchise-level cricket trainers. South African Journal of Sports Medicine, 32(1), 1–5. https://doi.org/10.17159/2078-516X/2020/v32i1a7786
Saini, H. K., & Singh, S. (2023). Effects of Cross Fit Training and Circuit Training on Cricketers. Interna-tional Journal of Research Pedagogy and Technology in Education and Movement Sciences, 12(03). https://doi.org/10.55968/ijems.v12i03.412
Stuelcken, M., Pyne, D., & Sinclair, P. (2007). Anthropometric characteristics of elite cricket fast bow-lers. Journal of Sports Sciences, 25(14), 1587–1597. https://doi.org/10.1080/02640410701275185
Sunarto, W., Suharjana, S., Nugroho, S., Wali, C. N., Sumaryanto, S., Komarudin, K., Guntur, G., & Hadiwi-jaya Louk, M. J. (2023). The Effect of Circuit Training on Improving the Physical Condition of Northwest Pantar Football Athletes. International Journal of Human Movement and Sports Sci-ences, 11(1), 1–9. https://doi.org/10.13189/saj.2023.110101
Taşkin, H. (2009). Effect of Circuit Training on the Sprint-Agility and Anaerobic Endurance. Journal of Strength and Conditioning Research, 23(6), 1803–1810. https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e3181b3dfc0
Vickery, W., Dascombe, B., & Duffield, R. (2014). Physiological, movement and technical demands of centre-wicket Battlezone, traditional net-based training and one-day cricket matches: A com-parative study of sub-elite cricket players. Journal of Sports Sciences, 32(8), 722–737. https://doi.org/10.1080/02640414.2013.861605
Wang, X., Soh, K. G., Samsudin, S., Deng, N., Liu, X., Zhao, Y., & Akbar, S. (2023). Effects of high-intensity functional training on physical fitness and sport-specific performance among the athletes: A systematic review with meta-analysis. PLOS ONE, 18(12), e0295531. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0295531
Weldon, A., Clarke, N., Pote, L., & Bishop, C. (2021). Physical profiling of international cricket players: An investigation between bowlers and batters. Biology of Sport, 38(4), 507–515. https://doi.org/10.5114/biolsport.2021.100148
WMA - The World Medical Association-WMA Declaration of Helsinki – Ethical Principles for Medical Research Involving Human Participants. (2024, November 15). https://www.wma.net/policies-post/wma-declaration-of-helsinki/
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Farjana Akter Boby, Nirmal Michael Salvi, Md. Zafiroul Islam, Wilson Vinu, Bekir Erhan Orhan, Robert Citozi, Ibnu Noufal Kambitta Valappil, Karuppasamy Govindasamy , Debajit Karmakar, Vlad Adrian Geantă
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e assegurar a revista o direito de ser a primeira publicação da obra como licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite que outros para compartilhar o trabalho com o crédito de autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem estabelecer acordos adicionais separados para a distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, a um repositório institucional, ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- É permitido e os autores são incentivados a divulgar o seu trabalho por via electrónica (por exemplo, em repositórios institucionais ou no seu próprio site), antes e durante o processo de envio, pois pode gerar alterações produtivas, bem como a uma intimação mais Cedo e mais do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) (em Inglês).
Esta revista é a "política de acesso aberto" de Boai (1), apoiando os direitos dos usuários de "ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou link para os textos completos dos artigos". (1) http://legacy.earlham.edu/~peters/fos/boaifaq.htm#openaccess
